Oi amigos, estive um tempo sem postar nada, primeiro pela correria do trabalho e depois porque estive fazendo uma Oficina de Conto, que valeu a pena todo o esforço de correria e compensação de horário, pois foi Ótima!!
Bom, mas o título de minha postagem hoje está relacionado ao olhar. Eu gosto de pensar que o olho é a janela da alma, aquele que capta, absorve a realidade em seu entorno, aquele que coleta o produto bruto, que depois no interior será processado, triturado, dissolvido e emitido de alguma forma pelo olhar, pela mirada.
O nosso olhar é uma voz que grita, às vezes prefere calar, outras adoça, mas també sabe ferir. Esta janela é um fluxo constante de mensagens, é uma comunicação sem voz, mas altamente reveladora.
A oficina de conto, que conclui hoje, trouxe uma reflexão sobre o olhar dos nossos tempos: "É o olhar que não vê, o olhar que não registra". Vivemos em um tempo em que vemos a dor alheia, mas ignoramos, vemos tantas situações os quais poderíamos fazer a diferença, mas ignoramos. Mas esta já é uma outra reflexão. Para hoje quero ficar com o olhar que é voz ausência de palavras. Para terminar posto alguns singelos traços de nossa janela da alma.